UM BLOG SOBRE TUDO UM POUCO E SOBRE MERDA NENHUMA!!!

terça-feira, 20 de setembro de 2016

A história da minha vida...

🙄😒


Muito adequado a reuniões importantes, consultas a doentes psiquiátricos e acima de tudo em funerais...a história da minha vida social...


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

A Erva das 8h da manhã...

Eu - Ai que giro, a Sra. X cheira-me tanto a Santa Sapina...
Paciente - Como?
Eu - Você cheira imenso a uma coisa que me davam em criança. Cheira-me bem...cheira-me a erva.
Paciente - COMO?
Eu - Santa Sapina...você sabe...o xarope de ervas que antes se dava às crianças, quando tinham tosse. 
Paciente - Ah, isso...deve ser da pomada que coloquei para as dores.
Eu - Deve ter a mesma erva.
Paciente - Pois...exacto...erva.

Conclusão:
Já todos percebemos que quando eu dou consultas às 8h da manhã (e sem café) as coisas correm mal...



Oitchencha e oitcho minutchos..

terça-feira, 13 de setembro de 2016

A vaselina que dá para tudo...

Fiquei aqui a pensar numa coisa...

Sobre os 30 usos da Vaselina Vasenol:


já viram que dá para tudo (até para pentearem as sobrancelhas), só não dá para (o uso mais conhecido da vaselina): levar no c*?!

No meu tempo tinham vergonha de ir ao supermercado comprar vaselina (toda a gente sabia o objectivo), agora é moda!!!! 😒



Ameixa Seca 😒

domingo, 11 de setembro de 2016

Como prever um dia do capeta...

Contrariamente ao que o mais comum dos mortais julga, o dia não começa de manhã. Não, não! 
O dia começa às 00h00...ou seja, o dia (na realidade) começa de noite, na noite anterior, e os acontecimentos após as 00h00 são fundamentais para preverem como será o dia.

E a minha noite anterior foi assim: 
Chego a casa depois de um dia de trabalho extenuante, e encontro o Ben (gato) possuído pelo demónio. E todos sabemos que quando os gatos estão possuídos é um sinal premonitório de destruição iminente.
A televisão avaria-se...e com ela avaria-se o computador (no que toca a premonições, avarias electrónicas representam Azar nível III).
Sem computador e sem televisão, decido não tocar em mais nada que seja de fonte tecnológica (excepto o interruptor da luz) e ir para a cama mais cedo.
No quarto, tenho 3 animais (e o gato não era nenhum deles). Qual é a probabilidade de me aparecerem uma aranha, uma abelha e uma melga, na mesma noite em casa? Exacto...nenhuma. Encho-me de coragem e mato aranha (leia-se: quase tarântula) com um sapato, enquanto grito muito. Ainda aos gritos, constato que a abelha já está morta, mas mesmo assim continuo a gritar enquanto a apanho com uma pá e me despojo do corpo na sanita.
A melga nunca mais a consegui apanhar, ficando com a clara noção que este animal maquiavélico me ia picar as pernas todas, durante a noite.

O dia do Capeta (mais um):
Pois bem, é de dia. Acordo e descubro que a melga, que não matei ontem, me picou durante a noite - não nas pernas - mas na cara (a puta), e fez-me uma borbulha gigante no queixo.
Se há coisa fodida para acontecer a uma pessoa de 34 anos, é aparecer uma borbulha na cara. Porque, sejamos honestos, alguma vantagem temos de ter relativamente às jovens e adolescentes que têm tudo no sitio, não é verdade? 
A borbulha dói para car***o, porque o veneno deve ser de melga mutante. Então, eu (contra todos os conselhos sábios que a minha esteticista me deu ao longo da vida) rebento esta borbulha, com muita dor e sacrifício, até fazer uma ferida (leia-se: escoriação) que parece que fui mordida, não por uma melga, mas pelo Mike Tyson. Vejo-me no espelho, enquanto contemplo a bela merda que fiz. Após alguns tutoriais no YouTube, decido que os passos seguintes para resolver este (enorme) problema, são respectivamente: desinfectar com álcool a 96º, Betadine, creme gordo, Bepantene, vaselina, nívea da caixa azul, novamente álcool e (já em desespero) argila, pasta de dentes, vinagre, azeite, óleo essencial de alfazema (fora de validade) e gelo. 
Depois de todas estas tentativas terapêuticas, a minha cara continua como merda, e eu decido camuflar a ferida com base (ridículo e nada infeccioso), pó compacto, corrector de olheiras e apercebo-me que nada resulta. 

Vou para o escritório (atrasada, claro!), e, ainda nem andei 200 metros, quando o carro decide acender as luzes todas ("STOP! STOP! STOP!" " TEMPERATURA DO MOTOR EXCESSIVA") e parar no caminho. Desgraça...horror...tragédia...reboque...carro na oficina...lágrimas (por esta mesma ordem).

Aqui a pessoa, desesperada e infeliz, não vai trabalhar, e, já que perdeu o dia de trabalho decide ir ao Centro Comercial junto à sua casa.

Já no Centro Comercial, ignoro os olhares de horror face à minha face (trocadilho Top!), e, de forma a sentir-me mais bonita, decido ir à cabeleireira mais fina que lá está, cujas cadeiras onde lavam a cabeça fazem massagem nas costas, e o preço do corte é 25€ (coisa baratinha). 
E agora é assim, se há coisa que eu prezo, se há coisa que eu tenho orgulho, se há coisa linda, lustrosa e comprida - como as crinas do "meu pequeno pónei" - é o meu cabelo


A cabeleireira (leia-se: perita em cabelos longos), chamemos-lhe Jurema, é brasileira e tem um ar tranquilo e delicado, diz que me vai deixar muito mais leve (na cabeça e na carteira), porque o cabelo precisa de corte.
A Jurema lava-me a cabeça muito devagarinho, durante 30 minutos, enquanto estou deitada na cadeira de massagem vibratória, com a cabeça em hiper-extensão (bom para AVC's). Enquanto isto, conta-me toda a história de vida...que é cabeleireira há pouco tempo (alarme!)...que tem 5 filhos, todos no Brasil...que está em Portugal a trabalhar para lhes proporcionar uma vida melhor.
Vamos para o corte. De repente, e não sei bem porquê, começo a pensar naquele tutorial que vi no YouTube, hoje de manhã, que ensina a cortar o cabelo em casa, baixando a cabeça e fazendo um rabo-de-cavalo - chamemos-lhe intuição - e penso para comigo, que uma mulher tem de ser muito irresponsável para fazer cortes em casa e não confiar numa profissional.
A Jurema pede-me para baixar a cabeça, e tal como no tutorial, faz-me um rabo-de-cavalo e corta-me o cabelo aos 10 centímetros de cada vez, enquanto eu beijo os meus próprios joelhos (bom para compensar a posição de hiper-extensão em que me lavaram a cabeça - parece quase uma aula de yoga - daí o preço). No fim, diz para atirar a cabeça para trás, qual truque de magia. Olho para o espelho e vejo o meu cabelo (outrora lindo) com o corte que a Jurema jura (a pés juntos) que não tirou comprimento e que dá muita leveza ao cabelo. 


Coloquemos isto assim, continuo a parecer o pequeno pónei, se este levasse a crina cortada à pedrada.
Encaro a Jurema nos olhos, e digo "demónio, cabra da peste, filha do capeta" (mentalmente. Porque a senhora tem 5 filhos para criar e eu não quero ser responsável pelo seu despedimento). Páro, e tento arranjar mais uns insultos brasileiros para lhe chamar (mentalmente), mas só me consigo lembrar da novela em que elas comiam uma flor e aparecia o Jorge Tadeu ao pé de uma árvore. Mantenho o olhar insultuoso de "cabra da peste".


Vim para casa, com um penteadinho à "foda-se" e menos 25€. 
Chegada a casa, bebi vinho, bati no gato, e, chorei até adormecer.


A vossa azarada nível IV

Ameixa Seca

Nota*
Quando o dia começa a correr mal, é das 00h00 às 00h00...


sábado, 10 de setembro de 2016

O copo menstrual (Sim, leram bem!) - versão para Tótós!

Minhas princesas do SPM, e, príncipes que tentam compreender o que é o SPM; cá estamos nós para leccionar, desta feita com temas sobre a vagina.

O Período - para Tótós:
Tal como todos sabem, o vaginásio*, apresenta (uma vez por mês) uma manifestação de reprodutibilidade, que se caracteriza por 1) dor excruciante, 2) perdas intensas de glóbulos vermelhos e saídas de tecido uterino, e, 3) descontrolo hormonal, que origina, desejo compulsivo de comer merda (batatas fritas banhadas em chocolate), desejo compulsivo de ler merda (E. L. James), desejo compulsivo de ver merda ("A única mulher"), desejo compulsivo de chorar como a merda (Quando o Luís Miguel da novela ressuscita da sua 97ª morte), desejo compulsivo de dizer merda (é o caso de hoje), e, finalmente, o iminente desejo compulsivo de matar o namorado/marido/amante quando este se põe a gracejar "Se estás com o período, hoje é para o cuzinho"!


As opções para não ser isco de tubarões - para Tótós:
Os meios de contenção hemorrágica têm sofrido drásticas mudanças ao longo dos anos.
No tempo das nossas bisavós existia a toalha turca, que se metia no meio das perninhas quando o período vinha ou então quando se queria fugir dos favores sexuais aos maridos que só tomavam banho antes da missa de Domingo (cheirando a um misto de vinho, aguardente, chouriço, toucinho corado, sardinhas, fogueiras e candeeiros a petróleo).
Ainda no tempo das nossas avós apareceu o penso higiénico - o Reglex - pouco maior do que uma almofada de apoio cervical (healthcare pun), que grande parte das mulheres colocava nas cuecas ao contrário, ficando a parte absorvente para baixo, e a parte da (resistente) cola para cima, colando assim o penso higiénico nos fartos pintelhos, e, nascendo neste momento a moda da depilação virilha total (a.k.a. depilação brasileira).
Nos tempos das nossas mães começaram a aparecer os pensos higiénicos finos estilo "sentes-te limpa, sentes-te bem", ou seja, Evax e Ausónia. Com o aparecimento destes pensos surgiram também os tampões O.B. e Tampax. Até há poucos anos todas usávamos isto. No entanto, descobriu-se que os tampões e os pensos fazem coisas más à nossa saúde reprodutora.
Por outras palavras, isto está tudo obsoleto, é tudo merda, já ninguém quer e ninguém usa, e, a moda da Vagina agora é outra.


Vaginas Fashion - para Tótós:
Vamos então falar dessa nova moda, desse genial objecto hipster: o copo menstrual, também chamado colector menstrual. E para quem está a ouvir/ler este termo pela primeira vez, estará certamente a pensar, mas e o que raio é um copo menstrual?
Explicação fácil e rápida - o copo menstrual é um copo que se mete pela c**a adentro, e que colecta o sangue do período.
Explicar é fácil, difícil é fazer.


O copo menstrual - para Tótós:
Comecemos pelo copo em si. Não, não é um balão de vinho tinto do IKEA, nem tampouco um pequeno shot de tequilla. O copo é constituído por um material cirúrgico hipoalergénico - o Elastómero Termoplástico ou TPE - altamente maleável, que se adapta às paredes da vagina, o que o torna muito confortável de utilizar. É reutilizável até 7 anos, o que o torna amigo do ambiente e particularmente económico. O preço varia consoante a marca, entre os 20€ e os 30€, e as marcas mais conhecidas são Lunette, LadyCup, MeLuna. Inicialmente parece caro, mas demoram poucos meses a perceber que poupam mais do que se usarem pensos ou tampões.
Têm várias cores, o que não interfere em nada com a sua utilização, mas é maricas à brava.
Os tamanhos vão do S (mulheres que nunca foram mães) ao XL (túnel do Grilo).
O copo, quando é bem colocado, não tem quaisquer fugas, porque faz um efeito de vácuo. Coloca-se dobrado, larga-se e faz vácuo. Dura até 8 horas e depois quando é para tirar é só puxar o rabinho do copo, apertar o fundo (para soltar o vácuo) e tirar com jeitinho.
Desvantagens:
- Temos de o ferver (antes e após a menstruação, ou seja 2 vezes por mês) no fogão dentro de uma panela ou tacho, o que faz com que os amigos comecem a recusar convites para jantar lá em casa.
- Até percebermos como se retira, limpa e coloca sem sujar, vai parecer que o Alien passou na nossa casa de banho.
- Até compreendermos como se coloca sem magoar, qual a posição certa, e se faz ou não vácuo, temos de ler muito e ver muitos tutoriais.


A nossa experiência - como Tótós:
Escolhi um "S", transparente, da marca Lunette. Foi um filme para conseguir meter o copo. 
Primeiro, tive de ver (pelo menos) 8 tutoriais brasileiros no youtube, um dos quais era explícito (e a senhora tinha uma pintelheira que, se Reglex colasse naquilo, ia ser uma tragédia).
Depois, descobri que existem algumas 15 formas de dobrar o copo, ele é em "C", ele é em "U", ele é em "S", ele é em "7", ele é em "conchinha", ele é em "boquinha de peixe", etc. Após treino intenso consegui descobrir que o melhor para mim é a "boquinha de peixe".
Por fim, andar com aquilo foi esquisito, tirar aquilo foi uma aventura, mas agora já me estou a habituar, e já me parece mais confortável que o tampão.

Dicas - para Tótós: 
- Pintem as unhas de vermelho (vão agradecer-me mais tarde).
- Estão a ver aquela vaselina dos 30 usos da Vasenol...? Aquela que dá para as rugas, para os lábios, para a pele irritada após a depilação, para as feridas, para as gretas dos pés, para alargar os sapatos...esta vaselina que, pelos vistos, dá para tudo, menos para levar no...na mala. 
Pronto, estão a ver esta vaselina? Sim? Exacto...De nada!


Da vossa amada

Tia Ameixa Seca (era seca...era! Mas agora com Vasenol...)


*Vaginásio (s.m.) - Aquele sitio feminino, onde (com sorte) se batem umas bolas.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Ressuscitei a morta às 8h da manhã!!!

Paciente (visivelmente abatido) - "Desculpe ter faltado à última consulta doutora...mas a minha avó, que me criou, e, que estava muito doente, faleceu. E o funeral calhou mesmo naquele dia."


Eu (toda estremunhada e ainda sem ter bebido café, mas cheia de boa vontade, levanto-me e dou um abraço ao paciente) - "Força António. Mas segundo me contou, ela também já estava muito mal e a sofrer muito."


Paciente (a conter as lágrimas) - "Pois é...secalhar foi melhor assim..."

Eu (a tentar animar o paciente, e, a continuar a conversa sem café) - "Mas mudemos de assunto. Então, e a sua avó, como é que está?"

Paciente (completamente atónito) - "Ah...MORTA!"


Eu (Poker Face! Pânico! Penso para comigo que sou uma anormal mas mantenho-me em silêncio absoluto) 

Paciente (esboça um sorriso ao ver a minha expressão perdida, e tenta soletrar muito devagarinho) - "Doutora...funeral...morta...porque se estivesse viva não a tinha enterrado."

Eu (hirta como uma estátua, só mexo os olhinhos à procura de um buraco para me enfiar...) 

Conclusão:
Sou uma idiota insensível!

Amêndoa Amarga


quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Karma

Eu não queria estar para aqui a armar-me em génio do Karma, mas:
  • O meu noivo, de 40 anos, traiu-me com um miúda de 25 anos.
  • O meu ex-namorado (depois namorado e depois ex-namorado novamente), de 30 anos, trocou-me por uma miúda de 25 anos.
  • O tipo interessante que conheci há uns meses atrás, de 35 anos, anda com uma miúda de 25 anos.
Moral da História: 
O Karma está a punir-me...Aos 25 anos eu devo ter sido cá uma puta!!!


Amarguinha 

ps- Fuck you Karma!!!!


Teorias sobre um acto impossível!

Como me tornar numa Filósofa:

Passo 1 - Dormir menos de 4 horas por noite, durante vários meses.
Passo 2 - Ter um trabalho de muita responsabilidade.
Passo 3 - Ter várias experiências sexuais ao longo da vida.
Passo 4 - Ficar a trabalhar até às quinhentas, todos os dias, e ter cervejas no frigorífico do departamento.
Passo 5 - Após as cervejas, colocar os pés em cima da secretária, inclinar para o tecto e pensar na vida.

Portanto, estava eu aqui no 5º passo, com os pés em cima dos papéis que ocupam a minha secretária, quando comecei a recordar-me de um momento único que se passou na minha vida. 
Ora, durante o sexo, conheci um tipo que conseguia dar de canzana (não há uma forma polida de o dizer) e massajar-me os pés ao mesmo tempo (mas uma coisa profissional, não era cá qualquer massagem). E mais, posso aqui jurar que, uma das vezes, para além da massagem nos pés, também senti festinhas na cabeça. Nunca consegui perceber como é que ele conseguiu este feito, mas hoje estou para aqui a tentar encontrar soluções para este problema.

Neste momento de epifania, coloco as seguintes hipóteses para o sucedido:
A) O tipo era mutante, tinha mais um par de braços nas costas, e eu não vi?
B) O tipo era contorcionista e massajou-me os pés com os pés dele?
C) O tipo tinha um cão maroto?
D) O tipo tinha uma pessoa escondida (possivelmente filipina) debaixo da cama?
E) O tipo tinha espíritos a apoquentarem-lhe o quarto?
F) O tipo era devoto a Shiva?



Aceito teorias para finalizar este raciocínio! Obrigado!

Ameixa Seca


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Uma visita a Lisbon South Bay - A Margem Sul no seu esplendor!

Eu e o meu irmão - esse homem lindo com alma doce e piedosa, que também está solteiro e (que tal como a sua irmã) também já foi encornado uma ou duas vezes - fomos convidados a ir à Margem Sul (MS) onde mora uma das colaboradoras do nosso Blog. 
E sim, eu sei que isto de ir à margem sul, só de si, pode parecer assustador, mas nós quisemos dar uma oportunidade aos locais avassaladores da MS e decidimos ir ainda mais longe, na direcção do Barreiro.

Chegados ao Barreiro, descobrimos que aquilo não era assim tão mau (a sério!), não havia nenhuma radiação digna de mutações genéticas, nem poluição tóxica, nem traficantes na rua, nem assassinos em série, nem papões (embora eu e o meu irmão já estejamos por tudo e não nos importássemos de ser papados). "Mal-afamado está o Barreiro, e afinal isto até é engraçado" pensámos nós. Fomos então ter com a colaboradora, onde lanchámos, bebemos uns vodkas e discutimos sexo oral (porque só falámos mas não fizemos).
Saídos da casa da nossa amiga, decidimos ir a uma Hamburgueria artesanal margem-sulense, toda ela muito na berra, toda ela cheia de retoques típicos da Hamburgueria do Bairro ou Honorato, mas toda ela muito mais barata (o que, por si só, é aliciante), e, toda ela cheia de boa publicidade: a Hamburgueria Fidalgo situada na Quinta dos Fidalguinhos (Fidalgos bebés). 

O Jantar:

Chegados à Hamburgueria, deparamo-nos com um espaço agradável e com um cheirinho maravilhoso, que prometia uma ótima refeição.
A fila para entrar era descomunal (nunca pensei que o Barreiro fosse tão Vogue), ficámos à espera de mesa, com cerca de 30 pessoas à frente, mas como o meu irmão tem a mania que manda (#tenhoamaniaquesouCEO) e estava com muita vontade de experimentar aqueles hambúrgueres, decidimos esperar. 
Começámos a esperar sentados na entrada (enquanto olhávamos para os pratos a passar por nós em direcção às mesas), 10 minutos. Fomos até ao cantinho das crianças, fazer o jogo do galo, outros 10 minutos. Depois decidimos encostarmo-nos a uma parede, a olhar fixamente para as pessoas que comiam, enquanto fazíamos um ar esfomeado (não resultou, os barreirenses não têm pena), mais 10 minutos. Até que decidimos colarmo-nos ao bar, onde não consumimos nada mas ficámos a olhar para a rapariga da caixa (que não acusou pressão - cold as ice) e a perguntar de 30 em 30 segundos se já nos podíamos sentar.

Finalmente lá nos vieram chamar (yeiiiii!)! Conduziram-nos em direcção à nossa mesa, que pelos vistos estava situada numa parte do restaurante que não tínhamos visto: zona seleta, zona escura, zona recôndita, zona longe do alcance de toda a gente (inclusivamente dos empregados, como mais tarde viemos a comprovar). O sítio era assustador para car***o, e não tinha nada a ver com o resto do restaurante, a maior parte das lâmpadas por cima de nós estavam fundidas, e as que não estavam piscavam como no filme Saw, sentaram-nos praticamente em cima da janela da cozinha, onde saiam pilhas (e pilhas...e pilhas...e pilhas) de loiça suja, e, a mesa minúscula estava toda pegajosa. 

Esperámos que alguém nos viesse trazer a ementa, o que aconteceu cerca de 15 minutos depois de estarmos sentados. Uma das empregadas lá se lembrou que existia aquele Bunker de cativeiro anexado ao restaurante e veio ter connosco, entregou-nos a ementa, e, até foi muito simpática, mas na realidade foi a última vez que a vimos - possivelmente foi morta e enterrada na cozinha - porque após a entrega da lista para escolhermos, desapareceu para parte incerta...



Esperámos...Esperámos...Esperámos...
Bem, ao fim de 30 minutos de fome e solidão, achámos que talvez fosse altura de irmos embora. 
Olhámos um para o outro sem dizer nada, acenámos com a cabeça e fomos. Passámos por todos os empregados, que nem deram por nós, completamente assolados em trabalho (talvez fosse uma boa ideia contratar mais pessoas, hã, Senhores Fidalgos?) e fomos em direcção à porta. 
Como já era quase meia noite, não tivemos outra opção senão ir comer um hambúrguer não-artesanal, daqueles onde a carne provém de frangos sem cabeça, só com uma asa e três patas.

Comemos o tal hambúrguer mutante, e, já sem fome e cheios de boa vontade, decidimos dar mais uma oportunidade à Margem Sul, e fomos investigar Bares interessantes onde pudéssemos fumar um cachimbo de água (a chamada Sheesha ou Narguilé) e relaxar um pouco. Dos vários bares que encontrámos no Google, situados na Margem Sul, optámos pelo pior (como é óbvio) ....

O Bar Marroquino:

O Bar Marroquino escolhido foi o Aliba'bar, sito em Santa C*** de Assobio...digo, em Santa Marta do Pinhal (disse bem?). E embora esteja num local um pouco distante apenas detectável pelo GPS (e não são todos), é, na realidade, um espaço bonito e muito bem decorado, e digo-vos, se estivesse limpo, se o chá fosse tragável, e, o cachimbo de água não estivesse a cair aos bocados, teria tudo para ser o melhor bar de Lisbon South Bay e arredores, porque o espaço tinha mesmo potencial.

O espaço:
Tal como já referi, o espaço era bom, mas podia estar um bocadinho (leia-se muito) mais limpo. Podia também, ter papel higiénico na casa de banho, mas na realidade, também vos digo que, percebo todo um conceito do "se querem cagar, vão a casa que isto aqui não é da vossa mãe". Percebo. Respeito. O bar é amplo, tem uma cobrinha muito fofinha na qual podemos fazer festinhas - e não, isto não tem a conotação sexual que lhe estão a dar, embora eu tenha a certeza que se o meu irmão quisesse acariciar cobrinha alheia, também haveria quem deixasse - e a decoração está soberba, tem uns pequenos cubículos com muita privacidade e o ambiente a meia-luz é excelente. Aliás, conselho de Sozinha, Seca e Amarga: se estão a pensar engatar alguma miúda, é o sítio certo, porque podem fazer tudo o que quiserem naqueles cubículos (ninguém vê a não ser que tenha equipamento de Infra-vermelhos e luz negra) e têm até, uma probabilidade elevada de encontrar um preservativo perdido pelo meio daquelas almofadas (poderá é ser de 1999 e já estar usado, mas em tempo de crise não se limpam armas).

O chá:
Como é que eu hei-de dizer...o chá foi possivelmente a maior merda que eu já bebi nos últimos tempos (e já estou a contar com vinho a martelo produzido pelo meu tio alcoólico). Era horrível. Dizem que é chá marroquino, mas eu estive em Marrocos e nunca bebi tamanha merda.
Obrigaram-nos a pedir dois bules, porque "o chá é individual e não pode ser dividido por dois", quando na realidade, o bule dava para 5 ou 6 pessoas (ou 100), porque depois de um trago daqueles, perdemos a sede e a sensibilidade na língua por 2 horas.

O cachimbo de água:
Pedimos o cliché: Sheesha de menta, com rum e água. E a acção normal num bar marroquino, é colocar muito mais água do que rum (os espertinhos). Pois bem, aqui não podemos apontar o dedo, pagámos bem pela Sheesha (13€), mas não podemos reclamar, porque, acho que nem sequer meteram água, foi tudo rum. Estava fortíssima, ao ponto de chorarmos, porque parecia que estávamos a lamber malaguetas. Por sua vez a estrutura do cachimbo de água estava a desfazer-se, partida em vários sítios, com a mangueira rota, o que originava fugas de fumo por todo o lado.
Apelidámos carinhosamente aquela obra de arte de Hardcore Sheesha
Após o chá e a Sheesha, tivemos de nos apoiar um no outro para sair, porque eu não via e o meu irmão não conseguia falar.




Avaliação final da noite passada na Margem Sul:

O Restaurante Hamburgueria Fidalgo, merece, da nossa parte, a avaliação final de 1 estrela*.
O espaço seria agradável se não nos tivessem levado para o Bunker, a comida não conseguimos avaliar porque não nos deram de comer (?).
O preço médio por pessoa permanece incógnito (?), mas ouvimos dizer que era barato.

O Bar Aliba'bar, merece, da nossa parte, a avaliação de 2 estrelas** (até podem ser menos estrelas, mas depois da Hardcore Sheesha está tudo muito enevoado na minha cabeça).
O espaço era bonit(inh)o, mas não lhe vou meter lá mais estrelas, porque só devem limpar uma vez por ano e depois é mais uma coisa para aspirar. O chá era uma porcaria por isso não merece sequer a atribuição de estrelas. A Hardcore Sheesha era assustadora, mas depois de a fumar não sei se lhe dê estrelas ou luas...
O preço médio por pessoa é 10€ (20€ o casal, o que é normal para um bar árabe).

No geral, a Margem Sul - Lisbon South Bay, até pode corresponder a uma noite agradável, mas como eu e o eu irmão temos algum azar, calculámos que fosse um problema nosso. 
Por isso, decidimos dar mais uma oportunidade à Margem Sul. Pessoal da MS, queremos voltar! 
Aceitam-se ideias!

Lambidelas Amargas

Amêndoa Amarga e o seu irmão (Forever Alone).

Para ler este artigo na visão (turva) e masculina do meu irmão: http://peripeciasdeumsolteiro.blogspot.pt/2016/09/uma-ida-margem-sul.html


sábado, 3 de setembro de 2016

Birkenstock...Os chinelos de Cristo?

Digam lá que não são lindos estes Birkenstock cor de cobre?

O meu irmão (essa alma endiabrada que não percebe nada de moda) diz que são feios como o car***o, que não valem
8€ quanto mais 80€, e que parecem os chinelos de Jesus Cristo 😒

É por estas e por outras que também ele está solteiro... 

Como não gostar da Beatriz Gosta?

Pilomância...

Aprendam a arte divinatória através de Beatriz Gosta (vénia, vénia, vénia).
https://www.youtube.com/watch?v=cdOHaKuZNaA