E vocês agora dizem-nos: “Mas que merda vem a ser esta? Porque não falamos antes de sexo?”.
Calma! Obviamente vamos falar
de sexo. Até porque, há mais teorias sobre sexo na psicologia do que na indústria pornográfica (Viva Freud!).
Nos anos 40, não haviam grandes hipóteses de entretenimento, aquilo era trabalhar, chegar a casa para jantar, depois dava-se 1 piráfo ou 2, e rezava-se (para não engravidar outra vez) até ir dormir.
E o que se fazia com o resto do tempo?
Bem, isso era conforme o estilo. Havia quem dormisse (estilo
preguiçoso), quem fosse para o bailarico dançar (estilo divertido), quem
fodesse (estilo fodilhão/reprodutor), quem desse porrada na mulher (estilo
atlético) e depois havia quem estudasse (estilo erudito).
O Maslow era do tipo erudito, logo estudava muito. Tirou o
pacote licenciatura+mestrado+doutoramento antes do acordo de Bolonha (quando as
aulas ainda eram presenciais e não existiam equivalências), leccionava, dava
umas consultas e escrevia.
Num desses dias inspirados, o nosso Abraham criou esta
teoria espetacular, de que as necessidades do ser humano podiam ser
esquematizadas numa pirâmide, constituída por 5 níveis. Sendo que, as
necessidades do nível mais baixo deviam ser satisfeitas antes das necessidades
do nível mais alto, e, cada pessoa tinha de "escalar" esta hierarquia de
necessidades para atingir a sua auto-realização (topo da pirâmide).